Meu irmãos e irmãs, do meu coração !!!
Nesse limiar de um Novo Ano, vale a pena cultivar a tradição de um Novo Tempo, que será sem dúvida de lutas, trabalho, de alegrias e de decepções, mas podemos impregnar de fé e de esperança.
Não importa que sejamos jovens ou velhos no corpo. A esperança no futuro renova-se sempre nas almas que descobrem o verdadeiro roteiro da busca de felicidade.
E nós todos estamos diante deste caminho iluminado pelo proceder da boa consciência tendo como base o Evangelho. Cumpre-nos apenas seguir em frente, sem receios ou vacilos, em demanda da vida abundante, ajudando nossos companheiros de jornada e sendo ajudado por eles, não importando os rótulos que ostentem.
A idéia de destruir, antes que a de construir, é comum no homem, em seu estágio evolutivo ainda muito atrasado. A intolerância dos indivíduos e dos grupos tende para a destruição de tudo o que se lhe opõe à visão distorcida. Os sentidos do Cristo amigo, regras de comportamento para todos nós, visam antes de tudo, a conscientizar cada um na necessidade de amar seu próximo, seja ele seu filho, seu parente, seu amigo ou que se diga seu inimigo.
Amar não significa concordar com as idéias alheias, que muitas vezes não combinam com as nossas. Mas requer a aceitação do próximo, desejar-lhe o bem e a felicidade, ajudá-lo, tolerar-lhe as imperfeições sem se comprometer com os seus possíveis erros.
A tolerância é, assim, uma das virtudes evangélicas que nos compete cultivar sempre, como os dos componentes da caridade moral. Na sábia palavra de Emmanuel, o homem não se encontra diante das obras do mundo para aniquilar o que é imperfeito, mas para completar o que se encontra inacabado. Portanto, antes de pensar em destruição, cuidemos, nós que pensamos, de construir ou reconstruir, usando dos poderes que já conquistamos - a inteligência, a bondade, os conhecimentos, tudo o que pode e deve estar a serviço do bem.
Para mim, um eterno viajante, “caminheiro da vida eterna”, ano novo significa mais um trecho que temos que percorrer em nossa caminhada aqui na crosta planetária, nos insurgindo a uma nova viagem. Vale lembrar que quando pensamos em viajar, pensamos logo de preparar a bagagem, pondo tudo em ordem, separando as coisas necessárias para levar. Tomamos uma série de providências que acomodem da melhor maneira possível as coisas a levar. Nos prevenimos levando o dinheiro necessário para as despesas. Tomamos os devidos cuidados, em matéria de roupas, hospedagem e alimentação. Dependendo do destino, verificamos nosso passaporte, tomamos, enfim, todas as medidas cabíveis para nos assegurar uma ida e uma volta sem complicações.
Diante deste ano que se finda e de outro que irá começar, deve ser bem essa nossa mentalidade, isto é, devemos apresentarmo-nos com um estado de espírito igual ao de quem tem uma viagem a fazer. Em se tratando de viver, todavia, naturalmente, outras deverão ser as preocupações. No caso, compete-nos examinar e conhecer as condições da nossa intimidade psicológica. Analisando nos confins da nossa mente, saberemos que pensamentos e ideais nos farão companhia. Escutando o nosso coração, identificaremos os sentimentos que se deslocarão conosco, ao longo do trajeto.
Com elementos dessas duas fontes é que formaremos a nossa bagagem para a imprevista viagem de trezentos e sessenta e cinco dias, se não formos colhidos pela senhora morte. Não pode haver melhor oportunidade para um balanço total da nossa vida. Nem outra ocasião será mais bem indicada a uma tomada de posição claramente definida, seguramente balizada.
Elevemos ao alto o pensamento em prece e peçamos-lhe inspiração para escolhas acertadas, que se traduzam na posse de elementos que nos garantam o nosso real bem estar, de nossa verdadeira felicidade.
Acontecerá então assim:
Do princípio ao fim, do primeiro ao último dia do ano novo, observaremos conduta tão elevada quanto possível, senão de todo superior.
Pensaremos tão somente no bem, que elegeremos por luz do nosso caminho. Desejaremos exclusivamente o que for nobre e justo. Mentalizaremos unicamente coisas e casos construtivos e edificantes. Buscaremos mais estreito convívio com os livros instrutivos e de sã orientação. Guardaremos fidelidade ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Daremos cumprimento a missão doutrinárias, engrandecendo a herança de Tia Neiva e aprofundando os atributos da alma.
Filhos - passaremos a dedicar mais respeito e afeto aos pais.
Pais - envidaremos nossos melhores esforços no sentido de discernir, compreender e solucionar satisfatoriamente os problemas dos filhos.
Cônjuges - desdorbrar-nos-emos em atenções e delicadezas, em esforços e sacrifícios, se necessário, por instituir, no trato da vida conjugal, o amor fraterno, a amizade sã e leal, dedicada e sincera, como o princípio normativo de conduta.
Sociedade - conduzir-nos-emos de modo a cumprir condignamente os deveres funcionais e cívicos, sem cairmos nas armadilhas do mundo, nem nos desfigurarmos como filhos de Seta Branca.
O que importa, em essência, não é propriamente a passagem de um ano para outro, coisa que sempre se deu e se dará à nossa revelia, e sim as condições da bagagem espiritual com que entramos no ano novo, que, para ser realmente bom, como o concebemos, é preciso que nos tornemos efetivamente melhores.
Adjunto Anavo,
Mestre Kazagrande
Essas palavras transmitem a infinita Sabedoria,que nos é tão necessária.O reencontro com a sua Essência Divina é o que de melhor nos oferece nestas páginas de Luz! Boa Sorte meu Mestre!
ResponderExcluirMuito lindo e profundo,força coragem e muita fe que todos poçamos dar um salto para evoluçao que tem que começar dentro de nos.Feliz ano novo MESTRE KAZAGRANDE e sua familia,continue nos ajudando a encontrar o caminho da realizaçao.um fraterno abraço.
ResponderExcluirPOUCOS RECEBERAM A SINTONIA! MAIS CABE LEMBRAR QUE NESTE NOVO ANO ACABA UM CICLO PLANETÁRIO DA TERRA !
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