Certa vez escrevi sobre as pessoas que “passam” em nossa vida. Também já falei de efemeridade da grande maioria dos relacionamentos físicos. Hoje, porém, recordemos um pouco dos laços espirituais que nos unem.
Estes dias de grandes batalhas e também de grandes conquistas, em todos os campos de nossa tríplice natureza, recordei com muita saudade de meu Adjunto: Aluxã!
Confesso que escrever “Adjunto” para mim é entrar na acepção correta da palavra. O Adjunto é um pai, amigo, irmão mais velho, guru, exemplo, confidente, e outros adjetivos que estreitam o relacionamento e procuram humanamente definir uma ligação espiritual.
Mário Kioshi, Adjunto Aluxã, era tudo isso para mim! Um Adjunto na verdadeira acepção da palavra!
Sinto a falta de seu riso e brincadeiras, e também de seu comprometimento com a missão e seriedade nos trabalhos. Recordo os momentos das duras confissões e da total segurança na fidelidade. Lembro-me dos momentos em que também pude ser o confidente e ombro amigo.
Não, não estou triste! O tempo da tristeza e dos questionamentos já passou! Resta a energia positiva da lembrança que vibra em seu favor, onde quer que esteja, e a certeza da reciprocidade.
Recordar das pessoas amadas que partiram é algo que devemos aprender a manipular. Não podemos nos entristecer, clamar pela presença, chorar a ausência. Temos que vibrar com saudade, mas com um “sorriso no canto da boca”, uma segurança de que a ligação, quando espiritual, sobrevive, e aumenta nosso laço de acesso mediúnico, como se estivessem asfaltando nosso caminho de volta e colocando placas de sinalização, bastando que, agora, cumpramos nosso roteiro na estrada de terra, da Terra.
A saudade não pode nos trazer dor, afinal somos médiuns conscientes e sabemos que “tudo está certo”. Um aperto no peito, um nó na garganta, não se devem converter em lágrimas tristes, mas sim em um olhar de esperança e em um compromisso de “cumprirmos bem” nosso papel, para merecermos o reencontro, para alcançarmos aquele que já partiu.
O Mário deve estar lá na sua mansão e aqui vou me esforçando para quando chegar minha vez, ver se encontro um lote por perto... Nem precisa ser uma “casa grande”, pode ser uma quitinete mesmo!
Com muita saudade, e um sorriso no canto na boca, registro meu grande amor pelo maior exemplo de cumplicidade, companheirismo e alegria, que tive nesta encarnação: Mestre Mário Kioshi, Adjunto Aluxã!
Kazagrande
Muito bom este texto... Se der, faça um contrato promessa compra e venda para mim que eu vou-me esforça muito para ter direito também à minha palhotinha...
ResponderExcluirFraterno Abraço.
É verdade... Sempre nos atendia com aquele sorriso acolhedor e engraçado também... Grande Mestre! Um verdadeiro Adjunto! Guardo boas lembranças e ensinamentos para uma vida!
ResponderExcluirSempre somando, Mestre Lua 5º Yurê
grande missionário de nosso pai,sETA BRANCA,grande adjunto,irmão,e acima de tudo,um ser humano sem igual,saudades,com um desejo q seja,um até breve...
ResponderExcluirPouco convivi com este mestre, mas muito descobri quando convivi, mestre de grande conduta e alegria, que media as palavras, que confortava com seu sorriso, lembro-me uma vez em Uberaba MG de sua passagem por lá com nosso trino Ajarã em uma confraternização eu e minha esposa Eliane, cantamos e tocamos uma seresta com violão, deixou marca este dia. Que o Pai seta Branca esteja contigo onde quer que esteja.
ResponderExcluirMestre Ajanã David Souza
Quanta saudade mesmo! De quando ele nos visitava em Osasco, ou Quando iamos pro templo mãe.
ResponderExcluirEle sempre me dizia, "e ai, Vamos construir um templo?"
e eu dizia, "vamo chefe, vamo sim"
Hoje resta a saudade....Meu Adjunto sempre conta os "causos", tenta recontar as piadas que o Mario contava, e ele sempre faz isso com os olhos razos de lagrima e tbm um sorriso no canto da boca.
Adj. Apuarã mestre Ismael e Adjunto Aluxã mestre Mario Kioshi...Obrigado até aqui, minha jornada é longa, e vcs me ensinaram os primeiros passos....
Abraço!
Adj. Amançuy - Mestre Leandro Cesar
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