A VOLTA DE KOATAY 108

Texto do Mestre Lua Anderson Augusto

Podem até me perguntar se alguma vez Tia Neiva esteve longe dos missionários que trabalham na Linha do Amanhecer, diria que não. Mas assim como Jesus, que veio entregar o caminho aos seus irmãos, Tia Neiva também deixou toda uma estrutura doutrinária pronta e ainda compartilhou com seus filhos sua herança de forças, da mesma forma como já fizera em outras eras neste plano terrestre, sempre acompanhando os espíritos arraigados em lutas e discórdias, mas que ela, com o coração de mãe, permitia-se a esperança.

O que acontece é que muitos se afastam desta força, não por desejo intelectual, mas por trilhar caminhos vibracionais aos quais ela tanto alertou. Uma árvore, ainda, é conhecida por seus frutos. De que adiantaria a mais majestosa e imponente árvore se o seu produto fosse somente para a própria alimentação, tornando-se vistosa por fora e seca por dentro?

Para os que conheceram Tia Neiva no físico, foi uma oportunidade. Para os que a entenderam, foi merecimento e para os que recebem suas forças, freiam os desejos do ego e equilibram seu caminhar ao bem comum, é iluminação.

O Apóstolo Pedro tanto caminhou com o Mestre Jesus, mas em suas horas difíceis não absteve‑se em negá-lo. De que me adiantaria então ter estado as 24 horas do dia com Tia Neiva e não respeitar a sua obra? Não é se deslumbrar com algumas das coisas que ela fazia, que aos olhos dos que gostam de ordenar, poderiam soar como admirável rigor e imperatividade, é voltar-se a essência de sua missão maior: servir. Não é dissimular, ficar tentando agradar a todo mundo, buscando forçadas conversas e distraindo-se em momentos e lugares impróprios. É ser autêntico, sabedor de suas limitações, procurando harmonia com o trabalho que se está executando, atuando em igualdade: é respeitar.

O respeito é uma palavra dura na teoria, mas simples e leve na prática. A sabedoria dos Grandes Iniciados do Oriente tem por base o respeito para com aqueles que um dia os conduziram, os ‘acordaram’ e os encaminharam na realização de seus íntimos. Muitos encarnam agora nas terras do Ocidente com ventura de assistência e renovação.

Mas existem os grandes que sabem tudo? Não! Os que assim se vêem apenas estão perdendo a oportunidade da verdadeira evolução, que é guardada no íntimo, e apenas se reflete em muitas de suas ações. Ah! Sei que quando pensar ser grande precisarei de mais Sol e minha sombra aumentará, queira a simplicidade de Cristo Jesus moldar-me para a porta estreita! O que sou é a conseqüência da minha semeadura, e pudera ser merecedor de ver-me como um grão de mostarda!

A volta de Koatay 108 se dá nas consciências que não se limitam a gastar seu precioso tempo em análises destemperadas da vida do seu próximo, gastam sim, o maior tempo, nos redirecionamento de seus pensamentos quando os acusam. Chega também para aqueles que não precisam colocar seus “escudos” de ferro com desenhos de linhagens reais a demonstrar sua problemática superioridade. Chega, juntamente, com tantos que agora vestem-se de paz e pouca vontade de grandeza transportam, mas carregam a autoridade de quem veio somar.

Estou onde estou porque acredito nas forças de Koatay 108 e porque acredito naqueles que agora sentiram o seu retorno e que desde então trabalham a seu favor, essa é a verdadeira força decrescente. Muitos deles receberam direto das mãos da grande mãe o compromisso de relembrá-la quando o momento do personalismo quisesse apoderar-se da Cabala Raiz, assim posso vê-la, em coração e verdade, quando os vejo.

Nem precisam escutar um “mestre lua novato”, ouçam sempre os seus corações, os fenômenos só começaram. Salve Deus!

Anderson Augusto

Mestre Lua

Templo-Mãe