Texto do Mestre Lua Anderson Augusto
O Mestre Jesus, quando esteve presente neste plano terrestre foi cercado de muita incompreensão, pois muitos não entendiam porque ele não corrigia os Romanos, invasores, dominadores, cruéis e desrespeitosos às vistas do povo judeu. Já os mais ‘espiritualizados’ gostariam que ele corrigisse sim o Sinédrio, com homens que misturavam religião e política, que eram duros nas leis e desconheciam os caminhos do coração.
Mas o Caminheiro não atendeu a expectativa de muitos, pois nada viera corrigir. Demonstrou sim a hipocrisia dos membros do Sinédrio que conheciam as leis de Moisés e cobravam, com suas pesadas cargas, o cumprimento delas somente dos outros que não fossem eles mesmos. O Mestre ainda mostrou aos judeus que dessem a César o que fosse de César, ou seja, que se voltassem mais à espiritualização pois as dívidas materiais eram apenas pertencentes à mesma.
A melhor correção é a autopostura dos conhecimentos adquiridos, é ser a própria mudança que se gostaria de poder vislumbrar. É aplicar os conhecimentos trazidos pelos Mestres em si mesmo.
Querer corrigir os outros é de fato uma demonstração de medo. Os ensinamentos necessários são trazidos nos momentos oportunos pelos que foram preparados para isto. Para querer corrigir é preciso, primeiramente, ver o erro, e preocupar-se com o erro de outrem é o melhor indicativo do nível evolutivo de cada um.
‘Chamar a atenção de alguém’ não é a mesma coisa que orientar. Orientar é perceber a dúvida do próximo na mesma proporção em que se nota uma abertura para o esclarecimento da mesma.
Na maioria das vezes, o ‘querer corrigir’ é uma tentativa de autoafirmação do Ego, que tem medo de morrer, que tem medo de perder a oportunidade de ‘crescer’, de se fazer maior.
O medo é a raiz. O Ser que se entrega às emoções estará pronto para reagir contra aos que acha que errou contra si, mas aí onde estaria a espada do espírito? Uma mãe quando conversa com um filho não lhe entrega apenas palavras. Uma grande mãe já passou nestas terras de cá e entregou muito aos seus filhos. Busquemos a consciência acima da automática reatividade.
A correção ainda é a busca de se salvar alguma coisa que acredita ser o certo, é querer preservar a noção de originalidade porque senão, supõem-se, que o caos dominará, quando a verdadeira prática da tolerância não permite a instalação desta aludida falta de ordem. A falta de ordem pode se instalar somente em nossos corações quando não conhecemos o mínimo da incondicionalidade do amor.
A mente ainda fixará ao ‘Guerreiro’ de que o mesmo está fazendo a melhor coisa quando sai a fiscalizar e a reclamar dos outros, mesmo que este esteja em correntes negativas não perceberá, porque para ele a razão está ao seu lado, independente do que cause aos outros.
Ainda não é raro a chegada de um pensamento: “mas se não fizermos nada tudo será destruído, tudo será perdido”.Continua assim a ideia do medo. Como se não existisse uma força superior imanente em todas as coisas com seus trabalhadores fieis em toda sua extensão.
Mas então o que fazer? Trabalhar no que foi preparado, fazendo a própria parte da melhor maneira possível, exercer a função a que se comprometeu sem esperar que alguém traga o que é preciso fazer por si mesmo, e por fim, ensinar com o próprio exemplo, sem sentir-se certo, sem sentir-se errado, apenas sendo um instrumento da verdade que os olhos não vêem, onde o medo não domina, onde busca-se o exemplo do servidor.
Deixemos um pouco as nossas contrariedades de lado, elas são apenas o alimento do personalismo que procura sobreviver nesta época de transição consciencial; encontremos agora o que há a nosso favor, que não estará estampado em nenhum código de leis, pois é imanente em cada um e não precisa de autorização para existir, e não se minimiza na presença de ninguém, pois é o Tudo que possa ser.
Salve Deus!
Anderson Augusto
Mestre Lua
Mestre Lua
Salve!
ResponderExcluir"Corrigir",aparentemente parece uma palavra meio tortuosa que não deixa de transmitir um certo medo, o medo de mudar, o medo de aceitar o erro ,erro o qual nunca deixou de existir no nosso próprio interior.Somos sabedores da palavra, mas, muitas vezes nos fazemos de esquecidos para não abrirmos mão daquilo que nos convém.
Seguindo no caminho do Nosso Senhor Jesus Cristo, passamos a não enchergar erros em mais nada, aceitamos o outro do jeitinho que ele é,procuramos nos fazer cada vez melhores.
Seremos felizes sempre, espelhando no que diz a palavra do Senhor:
Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.(Isaías 41:10 )
Ninfa Sol
Yone Aparecida
Salve Deus!
ResponderExcluirPrecisas observações. Indispensáveis. Quisera fosse esta a consciência predominante. Mas como dizia o texto, tendo fé numa força imanente superior seremos verdadeiros Jaguares trabalhadores do Evangelho, esta fonte inabalável de Luz.
as leis e a razao, o dever ea abrigaçao de cumprilas em si mesmo primeiro, depois nos outros. nos espiritualistas nao somos melhores do que ninguem ,mais temos o dever e a obrigaçao de tornamos melhores. estando nao mais com a travas em seus olhos ... porque nao ajudar seu irnao? sim com muito amor enformando que indo ele de encontro as leis chocando se com a mesma lhe fara muito mal. orgulho,vaidade,egoismo eo que nos impede de melhorarmos a nos mesmo e ajudarmos os nossos irmaos. na lei do axilio temos o dever de ajudar nossos irmaos fracos na doutrina ,corrigir so ele mesmo pode mais o dever de axilhiar e nosso.SALVE DEUS "o que quereis que os outros te faça ,faça vos a eles primeiro"
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