Celular nos Tronos
- Alô! É... eu estou aqui no Templo, com Pai Joaquim. Tá certo, eu peço uma bênção para você sim. Vou colocar seu nome na Mesa Evangélica... Pode deixar, eu levo água fluídica e explico que você não pode vir. Salve Deus!
Pode parecer uma conversa normal a não ser pelo comecinho... É isso mesmo que vocês pensaram! O Doutrinador estava nos Tronos, com Pai Joaquim incorporado atendendo outro paciente.
Esse fato passou há algum tempo, no Templo Mãe! O impensado Mestre, obviamente, quase foi derretido pelas vibrações. Temendo ser muito duro na abordagem deste tema, necessário face a novos casos, prefiro a suave explanação do texto de “nosso Padrinho”.
Kazagrande
Celulares nos Templos
Por Anderson Augusto – Mestre Lua
Como qualquer outro objeto ou mesmo ferramenta de trabalho, o celular é apenas mais um instrumento da era tecnológica, que por vezes acreditamos ser impossível uma boa rotina na vida diária sem a sua presença. De qualquer modo, seu uso facilita a comunicação e agiliza muitos compromissos profissionais.
Porém, cabe a nós o bom uso de qualquer instrumento que possamos acreditar serem imprescindíveis em nossas tarefas. O trabalhador agrícola quando chega ao campo está focado em seu trabalho no cultivo da terra, já o motorista irá buscar maior atenção na condução do veículo sob seu comando. O cidadão comum ao participar de alguma reunião, instrução ou palestra coletiva, é orientado a fazer diminuir a presença do celular, retirando ao menos o som do mesmo. O condutor da palestra/instrução, na verdade, está pedindo de forma indireta e educada que os presentes estejam focados no assunto que será tratado.
Cada um de nós já pode perceber como um celular pode descontinuar uma conversa ou mesmo arranhar a sintonia de alguma reunião. A questão em si não é exatamente o celular e sim o foco. Aos irmos para o Templo, seja ele externo ou interno a nós mesmos, procuramos uma sintonia espiritual e sabemos que os sons inadvertidos podem sim provocar alguma desarmonia. Manter os celulares inativos nestas horas não é obrigação, é manter o foco, e manter o foco é ter respeito pelo que se faz e pelas outras pessoas, na verdade nossos irmãos.
Ofertar algum tempo de nossas vidas aos mentores espirituais e aqueles que nos procuram em suas dores é uma forma muito amorosa de respeito, que em verdade está em sua completude quando há o foco, o foco da doação. Despreocuparmos de algumas realizações materiais, conversas que podem ser adiadas ou ligações telefônicas supérfluas também é um bom trabalho. Mais um vez, vivemos na não-obrigação, e ser livre é fazer tudo o que podemos de forma menos egoísta possível.
Um trabalho espiritual com o envolvimento de forças extra-etéricas é algo de inimaginável junção de energias, por que então deixaríamos de observar o transtorno que pode ser oriundo de um pequeno instrumento de comunicação. Cabe a cada um buscar o respeito próprio, e em sua consciência analisar quão necessário é o celular nos momentos de concentração espiritual.
A distração pode ser uma armadilha para que nos entreguemos às propostas das percepções físicas e de pequenos prazeres que causam grandes estragos em ambientes dedicados ao auxílio dos necessitados.
Se necessitarmos do pequeno objeto de comunicação durante a maior parte do dia, então resta sim uma escolha: dedicar a solucionar as questões materiais ou buscar a melhor entrega no trabalho à Lei do Auxílio. No dia em que se há a proposição do trabalho com nossos mentores, no alívio das próprias dores e daquelas dos irmãos, já está configurada uma escolha. Se existe a impossibilidade de suspender o celular por algumas horas enquanto se dedica a Lei Maior, melhor será dedicar-se as causas que nos fazem transportá-lo.
Por fim, tudo tem o seu lugar e a sua hora, cabe-nos através da maturidade que já adquirimos decidirmos qual é o nosso verdadeiro foco em cada momento de nossas vidas.
Somos chamados, mais uma vez, a vivermos uma juventude espiritual, a mesma em que o espaço individual é uma coletividade de muitas realizações. Jesus, o Caminheiro, é a força da simplicidade a brilhar em nossos corações, e a Paz que sempre indicou é a Luz do Pai Supremo a fazer sentido em nossas vidas! São os novos tempos, os novos Jaguares, mas o mesmo Evangelho de Cristo Jesus! Salve Deus!
Anderson Augusto - Mestre Lua
Salve Deus mestre, nossa uma absurdo que este episódio tenha acontecido nos tronos.
ResponderExcluirSalve Deus, hoje a era digital nos escraviza, e somos dependentes dela, mas ha vários meios de conciliar, nosso tempo, com esse adorável aparelhinho, hoje eles são sofisticados, vibra baixinho, muitas operadores tem o siga-me. E todas as chamadas ficam registradas, para que possamos entrar em contato. Salve Deus se você também e viciado ou dependente deste adorável aparelho, não precisa deixar de ir ao templo, por amor ao celular e só deixa ele desligado ou colocar somente para vibrar, e quando tiver oportunidade vá até vestiário e veja seus recados. Salve Deus, é tão conciliar o nosso amor pela doutrina, com a necessidade de estar 24 horas conectadas na era digital. Salve Deus esta é uma solução que todos nós da doutrina já conhecemos, e fazemos .
ResponderExcluirSalve Deus!
ResponderExcluirFixando que temos o livre arbitrio,então, se escolhemos está ali focados na lei do auxílio, então,devemos nos desligar por alguns instantes de tudo que pertence o mundo lá fora.Temos que nos entregar por inteiro e não brincarmos de faz de conta, estar ali por estar.A quem queremos enganar?
Salve Deus!
Salve Deus Mestre Cazagrande.
ResponderExcluirMeu irmão, você foi de muita felicidade nos comentários. Estamos vivendo a Nova Era da comunicação e da aceleração de tudo... Como disse nossa Mãe Clarividente "que seria feito maravilhas pela eletronica"... temos que nos adaptar aos instrumentos, à tecnologia. Penso fazer no Templo Sumaro uma sala para atendimento do celular. Não viemos para corrigir e sim para ensinar. Penso também que o único perigo real é tirar a sintnia de um lindo trabalho. Nós jaguares temos que nos precaver. Os pacientes têm que se sentirem à vontade. Que seus Mentores sempre ilumine sua jornada, Luiz Querino
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